sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

[1] Jesus - Uma Abordagem Histórica

Olá Amigos!

Para os resistentes que, apesar de eu não postar nada há séculos, continuam a passar por aqui, vou começar a partilhar alguns tópicos e ideias de um livro que estou agora a começar a ler.
O livro chama-se "Jesus - Uma Abordagem Histórica" e é de José Antonio Pagola (mais informações aqui) e deixou-me "preso" desde as primeiras páginas.
Esta é uma forma de me ajudar a interiorizar o conteúdo do livro e ao mesmo tempo de partilhar com vocês o que vou aprendendo e vivenciando com a sua leitura...
Espero que gostem tanto como eu ;)



Capítulo 1 - Jesus da Galileia

Chamava-se Yeshúa que significa "Javé Salva".
Mas não era o único daquele tempo com aquele nome. Por isso precisava de melhor se identificar.
Os da sua terra chamavam-lhe
Yeshúa bar Yosef que quer dizer "Jesus filho de José", outros chamavam-lhe Yeshúa ha-notsrí que quer dizer Jesus de Nazaré.
Na galileia daquele tempo o mais importante a saber de uma pessoa era "de onde vem" e "a que família pertence"...


1.1 Sob o Império de Roma

«Durante mais de sessenta anos, ninguém foi capaz de se opor ao império de Roma. Octávio e Tibério dominaram a cena política sem grande sobressaltos. Umas três dezenas de legiões, com cinco mil homens cada uma, bem como outra tropa auxiliar, asseguravam o controlo absoluto de um território imenso que se estendia desde Espanha e as Gálias até à Mesopotâmia; desde as fronteiras do Reno, do Danúbio e do mar Morto até ao Egipto e norte de África. Sem conhecimentos geográficos,sem acesso a mapa algum e quase sem notícias daquilo daquilo que acontecia fora da Galileia, desde Nazaré, Jesus não podia fazer a mínima ideia do poder daquele Império em que estava inserido o seu pequeno país.»

Jesus não passava de um insignificante galileu, sem cidadania romana, membro de um povo submetido.

Neste grande império, as calçadas romanas, tinham uma importante função na facilitação das deslocações e comunicações. No entanto, em Nazaré, Jesus viveu praticamente longe das grandes rotas.

«Jesus nunca se aventurou pelas rotas do Império. Os seus pés pisaram só as veredas da Galileia e os caminhos que conduziam à cidade santa de Jerusalém.»

Os povos subjugados não deviam esquecer nunca que estavam sob o domínio de Roma, por isso, a melhor forma de os manter submetidos era o uso do castigo e do terror. À mínima agitação as legiões podiam demorar mais ou menos tempo, mas chegavam sempre.
A prática de crucifixão, as degolações maciças, a captura de escravos, os incêndios nas aldeias e os massacres nas cidades eram a maneira mais eficaz de manter a lealdade dos povos.

3 comentários:

  1. YES! YES! YEEES!
    Estava a ver que não!

    Isto promete, Ricky. Ai isso é que promete. E eu estou cá para (te) ler sempre! :D


    (E vê lá se lês rápido, se aprendes muita coisa, se nos ensinas muita coisa e depois me emprestas! :D Isto quando o meio mundo que está à minha frente acabar de ler também xD Acho que ainda peço ao Pai Natal para me dar :P)

    Um beijinho GRANDE :)

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  2. YYYYYYYYYUUUUUUUUUUUUUPPPPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    ALELUIA!
    ALÉLLLLLUUUUUUUUUUUIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    Alegrem-se os céus e a terra,
    Cantemos com alegria,
    O Ricardo voltou,
    a postar cheio de energia :)!

    (ups... não é bem assim, mas pronto!) EHEHEHHEHEHEHEHEHEHEHEHEH

    O Ricardo voltou!
    E em grande :)

    Obrigado por ti.

    Um abraço muito forte.

    SHALOM SHALOM SHALOM

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  3. Obrigada pela dica, já conhecia mas assim com o link directo é mais fácil comprar.

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